A ideia de um único emprego ou profissão para toda a vida, tal como acontecia há não muito tempo atrás, já não faz mais sentido nos tempos atuais. A ideia de carreira linear e progressiva numa determinada profissão tem que ser abandonada pelos nossos jovens e compreendida pelos seus pais / família.
A estabilidade do emprego, típica de uma sociedade industrial, deixa cada vez mais de ter lugar no sentido estrito da palavra.
Então, o que fazer para lidar com todos estes problemas do nosso contexto social? Que competências são exigidas pelos empregadores atualmente?
Primeiramente, devemos estar cientes dessas situações e por outro lado, procurar construir não só um projeto de vida, mas preparar-nos para uma redefinição constante e, além disso, procurar ampliar, sempre que possível, o nosso leque de competências pessoais, sociais e profissionais. A sociedade não é a mesma de antigamente e hoje, no limiar da sociedade da informação, a segurança é formada por competências múltiplas, isto é, o emprego não está à espera de ninguém, a oportunidade constrói-se numa abordagem contingencial do mercado.
Portanto, devemos investir numa formação que se adeque às exigências dos possíveis empregadores, com uma estreita colaboração na definição de perfis profissionais atuais e futuros.
E quais serão as exigências atuais do mercado de trabalho?
Nos tempos atuais, a maioria das empresas valoriza um conjunto de competências que vão além das competências técnicas. A área de Recursos Humanos ( RH ), por meio da Gestão por Competências, têm conseguido mapear as competências que realmente geram valor para a organização. As competências com maior destaque são as de nível pessoal e social. São valorizados, por exemplo:
- Pensamento flexível;
- Atividades profissionais ou lúdicas/ tempos livres que agucem a criatividade;
- A alteração de funções como uma oportunidade, ao invés de uma ameaça;
- O desenvolvimento das diferentes áreas da inteligência (emocional, cognitiva, …);
- As oportunidades de formação que correspondam aos interesses e projetos vocacionais;
- A preparação para a transição de atividade profissional;
- O desenvolvimento da autonomia, capacidade de iniciativa, facilidade relacional e comunicativa, capacidade de resolução de problemas, capacidade de trabalho em equipe, criatividade.
Finalmente, cada vez mais caminha-se para a polivalência dos trabalhadores e a necessária humildade na aprendizagem de novas competências, exigências atuais que permitem aos indivíduos que as possuem ter maior índice de sucesso no mercado de trabalho.
Postado por: Ricardo Mendes
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